Durante o ensino médio, aos 17 anos, Victoria Scotoni foi para a Hungria. Fez intercâmbio pelo Rotary Club nesse país tão diferente e descobriu um talento seu: a capacidade de adaptação. A experiência lhe deu vontade de ganhar o mundo e preparou-a para enfrentar a faculdade, fosse qual fosse.

Sim, aproximava-se o vestibular e Victoria ainda não sabia o que estudar. Optou por engenharia de produção por ser um curso abrangente que lhe abriria portas diversas, e esse curso começaria a ser ministrado em sua cidade, Limeira, no interior paulista, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Foi aprovada. Se sofreu com a falta de estrutura dos laboratórios, própria de um curso novo, teve condições de desenvolver iniciativa criando coisas do zero com colegas, como a empresa júnior e a associação com a Aiesec, a plataforma que possibilita trabalhos voluntários internacionais para desenvolver lideranças. Durante o curso, Victoria também pôde fazer intercâmbio em Madri, na Espanha, pelo programa “Ciências sem Fronteiras”, por seis meses.