Vai longe o tempo em que o agronegócio brasileiro contava com o desdém de gestores empresariais graduados. Crescentemente importante no balanço das exportações –responde por 37% do total–, o setor viu seus produtos se reposicionar no mercado mundial, passando de meras commodities a donos de um valor agregado –pela tecnologia– que é claramente percebido e que se amplia com o caráter cada dia mais estratégico da alimentação por conta das ameaças da mudança climática. E, a melhor das notícias, em agronegócio Brasil é sinônimo de marca global forte, o que não ocorre necessariamente em outros setores de atividade, com o País ocupando o primeiro lugar de vários mercados-chave no planeta.

Como consequência e causa de tudo isso, as empresas brasileiras da cadeia de valor do agronegócio exibem um nível de gestão cada vez mais elevado, muitas das quais já se mostrando familiarizadas com as melhores práticas de liderança, marketing, inovação e gerenciamento de pessoas e redes. A Syngenta no Brasil é uma delas. Embora seja uma grande multinacional de origem suíça, uma das três maiores do setor de defensivos agrícolas e sementes geneticamente modificadas ao lado de Monsanto e DuPont, ela tem aqui seu segundo maior mercado, seu segundo maior faturamento e, ao que tudo indica, grande peso estratégico, na medida em que são muitas as inovações de pesquisa e desenvolvimento, de responsabilidade socioambiental e de gestão que partem dessa filial.

Isso tudo está a cargo de Laércio Giampani, diretor-presidente da Syngenta Proteção de Cultivos no Brasil, que conta com exclusividade a José Salibi Neto, chief knowledge officer da HSM do Brasil, sobre o Programa de Excelência dos Distribuidores (PEDSyn)–com sua Academia de Líderes–, sobre as iniciativas na área ambiental e de P&D etc.