Cada vez mais, há empregos só para trabalhadores do conhecimento e profissionais de serviços. O especialista em mercado de trabalho David Autor, do MIT, discute as consequências do fenômeno
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Nos últimos 20 anos, as empresas foram particularmente eficazes na automatização de tarefas rotineiras, processuais e quantificáveis. Profissões como a de secretária mudaram totalmente: envolvem menos papelada e mais tomada de decisão.
Essa é, porém, a visão da árvore. A da floresta, macro, é explicada pelo pesquisador David Autor, segundo o qual o mercado de trabalho adquiriu o formato de um “U”, com os trabalhadores do conhecimento e os profissionais do setor de serviços ganhando importância nos dois lados, e todos os outros em queda. Nesta entrevista, Autor discute o fenômeno e seu efeito: o aumento da desigualdade social.
5- Como anda o mercado de trabalho?