Todo ano, a firma de consultoria Great Place to Work (GPTW) seleciona as 100 melhores empresas para trabalhar na América Latina, por um método que combina confiança dos funcionários e práticas corporativas de RH. Para que seja realmente útil para os gestores, seu ranking é subdividido em três, o que lhe possibilita incluir companhias de diferentes portes e reflete melhor a realidade regional: multinacionais presentes em vários mercados, nacionais com mais de 500 funcionários e nacionais com um contingente de 50 a 500 pessoas.

As mudanças de posição são expressivas de um ano para o outro, em especial nos dois últimos rankings, e essa instabilidade é um provável reflexo dos desafios enfrentados. Em compensação, quem se mantém estável ou melhora é digno de toda a atenção dos candidatos a emprego. E, como a disputa é intensa, todos os líderes merecem ser levados em conta.

Em 2013, os líderes são o Google da Argentina, do Brasil e do México, o Laboratório Sabin brasileiro e o Transbank chileno [veja nos quadros das próximas páginas]. As práticas do Google são bem conhecidas do leitor de HSM Management: a empresa cria um ambiente que promove a autonomia e o trabalho em equipe, com o conceito de trabalho flexível e espaços informais para facilitar a comunicação multidisciplinar, e dá suporte explícito à saúde física e emocional de cada um. Vale frisar que a evolução do Google foi dupla: além da liderança, em 2012 ele ainda estava na lista das nacionais de grande porte, por não ter sido reconhecido em três listas de países, que é o critério para estar entre as multinacionais.