Thomas Malone, professor de gestão da MIT Sloan School, fundador e diretor do MIT Center for Collective Intelligence (ambos em Cambridge, EUA), diz que o trabalho pode –e deve– satisfazer nossas fantasias. Em seu espaço no blog Management Innovation eXchange, Malone, que se autodefine um “inconformista”, explica por que as empresas devem se esforçar para o trabalho parecer mais um jogo do que, digamos, trabalho...

“Grande parte dos líderes ainda pensa que a melhor maneira de obter o que querem de seus empregados é oferecendo a eles incentivo econômico adequado. Mas as pessoas também trabalham para se divertir, sociabilizar, enfrentar novos desafios e encontrar um sentido para a vida”, afirma Malone.

Como primeira medida para tornar o ambiente de trabalho mais estimulante, deve-se permitir que a equipe tenha mais controle sobre o que faz, mais liberdade, recomenda Malone. Os engenheiros do Google, por exemplo, dispõem de um dia inteiro, por semana, para dedicar-se a projetos que eles mesmos escolhem. Assim, a empresa não só os mantém motivados, mas também consegue benefícios dos novos projetos desenvolvidos, que muitas vezes resultam desses esforços. Um ambiente relaxado reduz a tensão e prepara o terreno para aplicara metodologia desenvolvida pelo professor, que propõe a transferência de algumas características dos ambientes lúdicos, as dos videogames, por exemplo, para o trabalho.