A maior parte dos automóveis nos Estados Unidos é ineficiente: permanece 95% do tempo estacionada e, quando circula, leva menos de duas pessoas. As estradas desse país também são ineficientes: a maioria alcança o pico de uso (ou seja, mais carros por faixa por hora) apenas uma vez ao dia, em um único sentido. Quando o assunto são os serviços públicos, a ineficiência também é enorme. A qualquer hora que se escolha medir, só 20% a 40% da capacidade de transmissão e distribuição de energia e 40% da capacidade das usinas geradoras estarão em uso nos EUA.

Esses e outros casos de ineficiência crônica não têm as soluções comuns, como a engenharia financeira ou a contratação de mão de obra mais barata de outros países. É necessário produzir e usar os chamados “recursos” de uma sociedade –carros, estradas, energia etc.– de modo mais criativo e eficiente. Isso é tão urgente que a economia mundial pode estar prestes a ser revolucionada por uma série de negócios novos com potencial de trilhões de dólares em lucros.

A economia já assistiu a duas revoluções anteriores, industriais, uma voltada para o trabalho e a outra para o capital. Mas o terceiro fator sugerido por Adam Smith em A Riqueza das Nações, em 1776, “recursos” [o que no século 18 era “terra” para Smith expandiu-se para “recursos”], ainda está por liderar uma revolução. Advogamos que: