É amplamente disseminada a ideia de que, em muitos mercados de tecnologia, as empresas dominantes possuem grande vantagem e a ampliam ao longo do tempo. Não é necessariamente verdade.

Na última década, sites de relacionamento como o Friendster, o MySpace e o Bebo conquistaram um grande número de usuários de início, mas perderam terreno para novos concorrentes e acabaram em segundo plano. Padrões semelhantes de surgimento, crescimento, domínio e declínio do valor da marca já afetaram organizações como a Microsoft e a AOL. Como algumas companhias vão da força de mercado à vulnerabilidade?

Embora as pesquisas mostrem que inovação tecnológica, mudanças na estrutura de mercado, curtos ciclos de vida dos produtos, força do capital e grandes jogadas promocionais influenciam a capacidade de uma empresa de manter a liderança de mercado, um fator crucial é ignorado com frequência: as forças psicológicas que impulsionam as decisões dos consumidores e, especificamente, o grau em que estes sentem que possuem, ou perdem, poder de escolha.