Muitas vozes no mundo dos negócios, principalmente no Vale do Silício, têm descartado o MBA como um curso do passado, perda de tempo e dinheiro. Já eu não me esqueço da primeira mensagem de Nitin Nohria, atual dean da Harvard Business School, para os alunos de meu primeiro ano lá: “Se medirem suas carreiras como incrementos de cinco anos, o MBA será perda de tempo e dinheiro; se as medirem por uma vida de serviço, contribuição e impacto, será um dos melhores investimentos que virão a fazer”.

Passei meus últimos dois anos como estudante do programa de MBA de Harvard. Fui aceito durante o bacharelado por meio do “2+2 Program”, no qual estudantes se inscrevem durante a faculdade e, se forem aceitos, precisam trabalhar por dois anos antes de se matricular no curso.

As vantagens do programa são a incerteza minimizada e o caminho acelerado ao MBA. A desvantagem? Com apenas dois anos de trabalho, seria difícil eu acumular US$ 250 mil (R$ 850 mil), o dinheiro necessário no meu caso, porque eu iria com minha esposa e meus dois filhos.