Jonas Ridderstrale não combina com o estereótipo do economista acadêmico clássico. Mais que um especialista em liderança, ele se parece com um artista nórdico da música eletrônica: é alto, careca, usa grandes anéis brilhantes e abotoaduras de caveira.

Considerado um dos pensadores de negócios mais influentes da Europa, no ano 2000 Ridderstrale irrompeu na cena internacional com seu best-seller Funky Business, lançado no Brasil pela editora Makron Books com o subtítulo Talento Movimenta Capitais. O livro foi sucesso imediato, reflexo fiel destes tempos. Nele, o autor argumenta que, no mundo atual, ou na “aldeia funk”, a competitividade deve apoiar-se em elementos dos quais raramente se fala no ambiente de negócios: emoções e imaginação.

Desde então, Ridderstrale permanece na vanguarda de uma nova geração de “gurus” da gestão. Em 2009, o ranking Thinkers 50 posicionou-o no 23º lugar entre os mais proeminentes pensadores do mundo e no quinto entre os europeus.