Às vezes, a cultura corporativa se manifesta em uma festinha no próprio escritório. Ou quando executivos pegam pincéis e pintam de azul paredes antes brancas. Esses são exemplos do programa “Blitz Cultural”, da Southwest Airlines, companhia aérea cuja cultura de mais de 40 anos continua firme e forte e se renova com a participação de grupos de clientes que se voluntariam todo ano para visitar e ajudar os colaboradores e demonstrar seu apreço.

Para obter as vantagens de uma cultura forte, a Southwest e empresas similares gerenciam e destacam ativamente os comportamentos que consideram importantes. Seus gestores procuram e reforçam continuamente o que Charles Duhigg, autor de O Poder do Hábito, chama de hábitos angulares –“que têm o poder de iniciar uma reação em cadeia, mudando outros hábitos conforme se espalham”. Empresas que reconhecem e encorajam tais hábitos constroem culturas influentes, que vão além de envolver os colaboradores.

Ainda são pouquíssimos os líderes empresariais que reconhecem a influência descomunal desses comportamentos para fazer mudanças; a maioria não resiste à tentação de empilhar diretrizes, uma em cima da outra.