Reportagem apresenta o WindMade, selo que visa estimular os consumidores a levar em conta o tipo de energia que está por trás dos produtos que compram
Morten Albaek tem algo a dizer: “Eu quero mudar o mundo”. Vindo de um filósofo que se tornou empreendedor,era de esperar algo mais original. Mas ele não para por aí: “Quero surpreender o mundo criando algo que nunca foi criado, algo único o suficiente para inspirar as pessoas a pensar, inovar, agir e reagir de forma diferente”.
Para Albaek, talvez estejamos “no início de um novo Iluminismo”, que também terá suas figuras-chave, como Voltaire e Rousseau no século 18, mas que não serão filósofos ou escritores. Serão, segundo ele, corporações multinacionais e seus executivos, que utilizam seu poder e sua influência para apoiar um movimento que tem como símbolo um redemoinho azul.
O simpático selo chamado WindMade é utilizado para certificar produtos deconsumo que foram fabricados com a energia do vento. Se for bem-sucedido, será a primeira certificação mundial conduzida por uma empresa [para ter uma noção da importância dessa iniciativa, basta lembrar o peso do selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) no mercado brasileiro].