Na África ou na Ásia, no Brasil, nos Estados Unidos ou na Índia, os novos empreendedores não têm nacionalidade nem conhecem fronteiras. Quando propõem uma mudança, começam no terreno que consideram mais fértil e buscam um efeito global
Sessenta milhões de crianças em idade escolar não vão à escola; 93% da população mundial adulta não tem diploma universitário; uma em cada duas crianças, dos 2,2 bilhões que habitam o planeta, vive na pobreza; 1,5 milhão de pessoas não tem acesso à eletricidade; quase a metade da humanidade ainda usa combustíveis sólidos (carvão, biomassa, resíduos) para aquecimento durante o inverno ou para cozinhar; 2 milhões de indivíduos morrem por ano devido a doenças e acidentes relacionados com a queima desses combustíveis, 44% deles são crianças; cerca de 1,1 bilhão de pessoas mora em lugares sem serviços básicos; 20% da população mais rica é responsável por 76,6% do consumo mundial, enquanto os 20% mais pobres representam 1,5% do consumo.
Esses dados terríveis são do Banco Mundial, da Organização das Nações Unidas e do National Bureau of Economic Research, dos Estados Unidos.
Para a nova geração de empreendedores sociais–uma força inovadora sem precedente–, esses problemas têm solução. Tudo se resume a encontrar o modelo adequado.