O que aumenta as probabilidades de sucesso de uma inovação social? Conforme Kriss Deiglmeier, que por muito tempo dirigiu o Centro de Inovação Social da Stanford University, uma das principais referências da área, o que constrói a inovação social é principalmente retroalimentação entre os setores privado, público e o terceiro setor, gerando três mecanismos críticos de inovação social: “a troca de ideias e valores, as mudanças nos papéis e relacionamentos, e a integração do capital privado com o apoio de recursos governamentais e filantrópicos”. 

Em outras palavras, quando ONGs, empresas e governos atuam juntos, a probabilidade de alcançarem uma solução nova, que beneficie todos na sociedade, para um problema social é muito maior do que quando ficam isolados. Sozinhos, limitam as ideias a seus espaços e o resultado tende a ser ineficaz. Em fevereiro de 2014, a própria Deiglmeier deixou Stanford para ser CEO da Tides, facilitadora dessa retroalimentação. 

Segundo ela, as empresas (com fins lucrativos) estão liderando a luta em cada vez mais questões sociais e, com elas, começa-se a estruturar os elementos que aumentam as chances de uma iniciativa de inovação social dar certo, com um conjunto de melhores práticas bem similar ao das companhias que visam o lucro e alguns fatores de sucesso mais específicos.